Melhores momentos liVEE entre o CEO da VEE, Raphael Machioni e o parceiro da Creditas, Rafael Milaré

Você sabe porque a saúde financeira do colaborador deveria te importar? E isso  além do salário oferecido? Este foi o tema do debate da Live da última quarta-feira, 26, entre o CEO da Swile, Raphael Machioni, e Rafael Milaré, do time da Parcerias da Creditas.

A Creditas é uma fintech,uma empresa que trabalha com alguns produtos voltados para o colaborador e entre eles está a linha de crédito para o funcionário, que pode entrar em diferentes fases na vida do profissional.

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Mas qual porque se importar com a vida financeira de seu funcionário? 

Milaré respondeu:

“Se a gente olhar um pouco para nossa vida pessoal, a gente já entende bastante como é importante falar de saúde financeira. Eu sempre costumo falar com os RH sobre saúde financeira e peço para se imaginarem em um momento em que estão passando por uma dificuldade financeira. E aí questiono: ‘Como é que você age?’ ‘Como você lida com isso durante o período que está trabalhando?’. A resposta é que todos somos humanos, então temos que falar sobre isso dentro das empresas, as pessoas já falam dentro da sua casa.”

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Rafael também fez questão de frisar o quanto um problema financeiro pode deixar um colaborador improdutivo e desfocado de suas obrigações. E isso afeta diretamente em suas demandas na empresa.

“Quando a gente deixa de tocar nesse assunto, a gente deixa de ser uma empresa muito mais saudável”, explicou. “Você pode ter certeza que aquele colaborador mais produtivo, que entrega tudo no timing certo, esse cara não tem tanto problema com dinheiro, ele não está preocupado com tantas coisas externas. Essa é a importância da gente falar sobre dinheiro. Uma equipe com a saúde mental, porque o dinheiro mexe com a saúde mental.”

Ele também comentou  sobre o fato de a cultura brasileira não abordar adequadamente o assunto. Ao contrário de outros países, em que desde a escola se fala sobre saúde financeira, isso não acontece aqui.

“A gente não sabe como lidar com o nosso dinheiro. nesse momento que a gente tem que trazer o assunto para o RH. Como o nome já diz: Recursos Humanos, é para cuidar do humano. Então ele tem esse dever de trazer isto para a mesa.”

O CEO da Swile, Raphael Machioni, completou afirmando como um problema financeiro pode afetar em outras áreas na vida do colaborador, até mesmo na convivência com os coworkers e sua saúde física.

“É normal quando se está com um problema financeiro a pessoa não estar num humor bom, em seu melhor mood. Então você acaba ficando meio ranzinza, impactando as pessoas. Muitas vezes os outros até pensam: ‘ah, por que o cara não faz academia?’, Não é porque ele não tem desconto, o que ele não tem é dinheiro e nem cabeça para fazer o esporte.”

Problemas Financeiros impactam a vida profissional 

Durante a Live, Rafael Milaré mostrou dados de um estudo do IBOPE feito a pedido da Creditas. Nele é possível ver claramente como problemas financeiros impactam diretamente na produtividade do colaborador.

“As pesquisas dizem que pessoas que têm dificuldades financeiras ficam uma hora e meia por dia de trabalho para resolver estes problemas”, explicou. E o estudo vai além: “  Dessas pessoas, 32% fazem trabalho extra. Ele tem que se tornar uber, comprar coisas para vender na empresa. Isso entra naquela uma hora e meia que se perde, que poderia ser usada de maneira mais produtiva para a empresa. E tudo isso leva um aumento excessivo de turnover.”

Com dados tão nítidos sobre a importância da saúde financeira nas empresas, Raphael Machioni questionou Milaré sobre o porquê ainda acredita que muitas firmas ainda são tão relutantes para sobre o assunto.

“Acho que não é só um problema das empresas, é também das pessoas. As pessoas têm dificuldades de falar sobre dinheiro, porque a gente não foi ensinado a falar sobre isso. Nas escolas a gente não aprendeu, tem famílias que as pessoas não sabem nem qual é o salário do outro. E quando a gente traz isso para o mundo corporativo, fica ainda mais difícil”, pontuou Rafael.

Como abordar o assunto na sua empresa?

Rafael Milaré afirmou que a dificuldade de abordar o tema é maior em empresas em que os salários são menores. Nestes casos, os RHs acabam considerando o assunto ainda mais delicado.

Mas ele acredita em uma solução:

“Uma forma de tratar sobre isso é contratar um terceiro para falar sobre o assunto na sua empresa. Este custo no final do dia vai ser muito mais baixo do que você tiver um aumento de turnover, por exemplo. É muito melhor você colocar na ponta do lápis e ver como é benéfico.”

O CEO da Swile também completou:

“O difícil é começar. Depois tem boca a boca. Essa pessoa vai ficando mais leve, mais produtiva, eventualmente até consegue uma promoção porque está produzindo mais.”

Como alcançar cada colaborador

Milaré mostrou outro estudo que a Creditas formulou, onde identificaram que existem três tipos de perfis de colaboradores.

“Hoje, 84% dos CLTs não possuem uma saúde financeira boa. 30% é aquele cara que está totalmente no vermelho. Então, não adianta virar para ele falar que tem que investir. Tem que entender o momento dele, que é de sair do vermelho. As empresas têm que olhar para este profissional de maneira diferente.”

O convidado da Live ainda mostrou que existe uma minoria, que representa apenas 16% dos profissionais CLTs, que realmente conseguem fazer seu dinheiro render e se transformá-lo em investimentos. E enfatizou que o trabalho necessita ser diferenciado para cada colaborador.

“Muitas vezes as empresas começaram a trabalhar financeiramente, mas tem o mesmo conteúdo para os três perfis. Não é assim que funciona. É importante saber conversar com cada pessoa.”

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