A marca empregadora, ou employer branding, é uma estratégia utilizada para proporcionar uma imagem positiva da empresa como local de trabalho. Ou seja, é toda a experiência e proposta de valor dada aos colaboradores, que forma uma reputação perante o mercado.

Ter um bom employer branding traz benefícios significativos tanto interna, quanto externamente. A formação da estratégia conta com ações que irão melhorar a experiência dos colaboradores, tornando-os promotores e, assim, atraindo clientes, talentos e colocando a marca em vantagem no mercado.

Porém, para identificar se o planejamento e as ações realizadas estão sendo eficientes, é necessário mensurá-las. Nesse contexto, surgem as métricas da marca empregadora, com intuito de tornar possível uma análise de influência e eficácia. Vamos entender melhor e conferir alguns exemplos!

O que são métricas de employer branding

Como mencionado, a marca empregadora é a reputação, ou seja, percepção da personalidade de cada organização. Quando positiva, ela tem grande influência na atração e retenção de talentos, colocando a empresa à frente da disputa das melhores contratações do mercado.

Portanto, o employer branding tem como objetivo construir uma reputação que faça a organização se destacar no mercado, atrair e reter os profissionais mais qualificados, reduzir custos do processo de seleção e contratação, além de promover maior satisfação e bem estar no trabalho.

Para ter bom proveito desta estratégia, é necessário ter informações que permitam o monitoramento das ações. Dessa forma, as métricas surgem para medir, acompanhar e apontar correções e melhorias. Com elas, o RH tem recurso para avaliar o impacto do empenho voltado para a marca empregadora e melhorá-la constantemente.

Como medir o employer branding e exemplos de métricas

Não há uma única fórmula que seja capaz de mensurar a marca empregadora, assim como não existe um grupo de indicadores universais que atenda a todas as organizações. Afinal, cada empresa tem uma característica de negócio diferente.

Por isso, o ideal é pesquisar métricas variadas e adaptá-las, formando um conjunto único e que seja eficiente de acordo com os objetivos almejados pela estratégia da empresa. Confira 5 exemplos que podem te ajudar!

1. NPS com candidatos à vaga

As ações voltadas para o employer branding devem iniciar ainda no processo de recrutamento e seleção, por isso, a boa experiência do candidato à vaga deve ser considerada. Coletar o feedback dos participantes, de forma anônima, é essencial para essa avaliação. 

Essa percepção informa como pessoas que ainda não trabalham na organização, enxergam a marca e ainda podem coletar a chance do profissional indicar a empresa para amigos. O NPS é respondido através de uma pontuação em uma escala de 0 a 10. 

Os considerados promotores avaliam como 9 ou 10, neutros como 8 ou 7 e detratores, de 6 para baixo. A partir disso, utiliza-se a seguinte fórmula:

(Número de Promotores – Número de Detratores) / (Número de Respondentes) x 100

O NPS, então, apresentará um número de -100 a 100, onde: toda pontuação positiva é boa, entre 30 e 70 é ótima e, acima de 70, é excelente. 

2. Engajamento em mídias sociais

As mídias, ou redes sociais são, atualmente, uma forte forma de conexão entre as pessoas de forma geral e uma marca. Para profissionais em busca de um novo ambiente de trabalho, não é diferente. Segundo uma pesquisa do Linkedin, 52% dos candidatos buscam sites e redes sociais da empresa como primeiro passo para conhecer o empregador. 

Logo, as organizações devem investir nas redes sociais para conquistar bons talentos e melhorar a reputação da marca empregadora. É importante estar atento aos indicadores de engajamento como curtidas, compartilhamentos, novos seguidores, entre outros.

3. ROI da marca empregadora

O employer branding atrai e retém os melhores talentos do mercado, mas também é importante demonstrar para os executivos de alto nível o valor que o investimento nessa estratégia gera para a organização. 

Neste contexto, é eficiente calcular o ROI, demonstrando os custos que foram reduzidos em consequência à aplicação da estratégia de employer branding. Ou ainda, fazendo uma comparação dos investimentos realizados com os benefícios gerados para os setores da empresa.

O que será incluído de fato no cálculo irá depender do planejamento e dos benefícios de cada organização. Mas, em geral, como custos podem ser considerados contratação de softwares, desenvolvimento de guias e materiais, tempo de dedicação da equipe de social mídia, entre outros.

Da mesma forma os benefícios gerados, podendo ser as novas taxas de rotatividade, redução dos custos do processo de seleção, eficácia de contratação, satisfação dos colaboradores, etc. Obtendo esses dados, aplica-se a fórmula:

ROI da marca do empregadora = ((Valor investido – Custos totais) / Custos totais) x 100

4. Dados demográficos de candidatos

Atualmente, a diversidade nas equipes de trabalho têm sido valorizadas no mercado, seja por clientes, investidores e até por futuros colaboradores. Ter perfis diversos atuando na empresa gera maior criatividade e inovação nas soluções apresentadas, melhorando o desempenho do negócio, além de influenciar positivamente no clima organizacional. 

Por isso, analisar os perfis dos candidatos que buscam por oportunidades na empresa é importante. Caso os dados demográficos apontarem que a maior parte da procura é feita por um grupo similar de pessoas, deve-se considerar maior esforço e diferente estratégia na divulgação da marca e das vagas disponíveis. 

É possível coletar essas informações através de questionários anônimos, porém, é fundamental que a proteção desses dados seja devidamente cuidada, assim como deve ficar claro ao candidato o motivo e como elas serão utilizadas.

5. Qualidade dos candidatos 

Atualmente, há uma intensa disputa no mercado pelos melhores profissionais. Bons talentos, escolhem empresas que desejam trabalhar e o employer branding atua para que a organização seja lembrada e considerada por estes bons profissionais. 

Dessa forma, é importante avaliar a qualidade desejada para os futuros candidatos a uma vaga e, assim, verificar se a estratégia da marca empregadora está sendo efetiva para atração deste perfil. Algumas informações que podem compor essa métrica são:

  • Total de candidatos e quanto desses vêm por indicações;
  • Comparação entre o número selecionado para entrevista em relação a quantidade total;
  • Quantidade de entrevistas realizadas em contrapartida a quantidade de vagas disponíveis;
  • Índice de retenção das novas contratações.

Seja estratégico para formar uma boa reputação

A imagem transmitida pela empresa como marca empregadora auxilia na atração e retenção dos melhores talentos, reduz custos de processo de seleção, além de demonstrar valor para as partes interessadas. Por sua vez, as métricas atuam como guia na formação de uma boa estratégia.

Employer branding é um conjunto de ações a longo prazo, capazes de fortalecer a reputação da organização em um mercado tão competitivo. Por isso, é importante ter uma forma de avaliar completamente o cenário da empresa.
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