Passou-se, praticamente, um ano desde que o mundo começou a considerar o cenário como “pós-pandemia” e, com isso, muitos aspectos sofreram mudanças que não apresentam perspectiva de volta, como as modalidades de trabalho.

O trabalho deixou de ser um lugar determinado. Diversas empresas adotaram o home office ou o modelo híbrido como modalidades permanentes e, com isso, as estratégias precisam acompanhar, inovar e se mostrar cada vez mais criativas.

Afinal, os profissionais têm suas rotinas influenciadas por essas mudanças e, consequentemente, surgem novas necessidades e demandas. A flexibilidade é um destaque do mercado, pois este novo cenário mostrou como tudo pode se transformar rapidamente e a flexibilidade é uma forma assertiva de seguir este fluxo.

Neste contexto, os benefícios corporativos também precisam inovar. Ainda são valorizados pelos talentos, porém, a flexibilidade é atrativa por trazer autonomia na forma de utilizar os saldos, acompanhando com agilidade as novas demandas.

A nova era dos benefícios

Com as novas rotinas de trabalho, outros aspectos são ressignificados no dia a dia dos colaboradores. Detalhes como o tempo que se passa em casa ou onde irá realizar uma refeição parecem pequenos, mas têm muito impacto na vida de cada um, gerando novas necessidades e desejos.

Dessa maneira, a forma tradicional de oferecer pacotes de benefícios corporativos já não se encaixa mais nos novos cotidianos. As organizações percebem cada vez mais que cada pessoa tem uma rotina única e que os colaboradores não necessitam se adequar às estipulações da empresa.

Mas, então, como adaptar os benefícios para essa nova era? Afinal, dispensá-los não é uma solução! Atualmente, um bom salário já não é suficiente para atrair e reter um talento, pois o mercado está cada vez mais competitivo e as novas modalidades de trabalho eliminam restrições, como a distância entre um profissional e a empresa.

Os benefícios corporativos atuam na experiência do colaborador, que tem sido muito valorizada pelos talentos, assim como o bem-estar. Uma boa relação é fundamental para que os funcionários se sintam engajados, com bom clima organizacional e sejam promotores da marca empregadora. 

Contudo, não faz sentido oferecer vale transporte para um funcionário que irá atuar totalmente em home office, por exemplo. A flexibilidade vem como solução assertiva para oferecer os benefícios de uma forma que realmente atenda a nova forma de consumo e de vida dos colaboradores.

Com os benefícios flexíveis, o próprio colaborador decide como irá utilizar o saldo disponível, de acordo com as carteiras definidas pela empresa. Assim, ele consegue alocar da forma que melhor atende às necessidades daquele período, tendo maior auxílio do empregador em custear o que é essencial.

Para o RH a gestão também torna-se facilitada, pois será apenas um único cartão para cada funcionário e as categorias são pré definidas, otimizando a recarga de saldo. De acordo com o Guia Nacional de Benefícios 2022, da Swile, a concessão de Benefícios Flexíveis cresceu de 26,2% do ano anterior, para 44,2% entre as empresas participantes da pesquisa.

As novas demandas dos talentos

Já era possível notar novas tendências surgindo no mercado de trabalho, principalmente em relação às demandas dos profissionais. Porém, a pandemia catalisou este processo e muitas empresas não conseguiram acompanhar este ritmo de mudanças, gerando o que ficou conhecido como “Grande Resignação”.

O movimento, também conhecido como “Grande Renúncia”, ganhou estes nomes em 2012 nos Estados Unidos por Anthony Klotz, professor da Texas A&M University, após notar-se diversos colaboradores optando pela rescisão de seus contratos. 

De acordo com uma pesquisa realizada pela Microsoft em 31 países, 43% das mais de 30 mil pessoas participantes, consideram trocar de emprego. Analisando apenas os que se encaixam como Geração Z e Geração Millennial, a porcentagem sobe para 52%.

No Brasil, o cenário não é tão diferente. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), em fevereiro de 2022 foi registrado um pico de pedidos de demissão no país, o maior evidenciado desde janeiro de 2004. Mas, afinal, por que isso está acontecendo mesmo com a economia ainda incerta?

É inevitável, a pandemia mudou a percepção do papel do trabalho na vida de cada indivíduo. Se antes ter um bom salário e voltar para casa ao final do dia era suficiente, hoje não é mais. Passar mais tempo em casa, junto a tudo que foi vivido durante a quarentena, transformou a valorização do bem-estar.

Atualmente é difícil encontrar alguém que não tenha agregado essa priorização para aspectos como família, saúde física e mental, tempo ou até hobbies. Segundo a pesquisa da Microsoft, 53% dos profissionais tendem a cuidar mais da saúde e do bem-estar do que antes da pandemia. 

O trabalho é um fator de importância, afinal, os colaboradores passam, em média, oito horas do dia imersos em seus empregos. Portanto, os talentos hoje demandam que as organizações estejam comprometidas em oferecer um bom ambiente de trabalho, com um clima positivo e boas relações.

A experiência tem sido grande destaque, pois pode ser decisiva para atrair e reter talentos. Gerar um local onde os colaboradores possam ter um equilíbrio saudável entre seus objetivos pessoais e objetivos da empresa, faz a diferença, pois atua na qualidade de vida.

A flexibilidade atua no atendimento dessas novas demandas que, por sua vez, se mostram mais voláteis. Afinal, o que proporciona o bem-estar varia de pessoa para pessoa. As empresas precisam compreender essa questão e adaptar-se para se manter com bons resultados e competitiva no mercado cada vez mais disputado.

Benefícios corporativos e a gestão de talentos

Como mencionado, com as mudanças do cenário corporativo e um mercado cada vez mais competitivo na disputa por talentos, as equipes de RH devem estar preparadas para atuar e manter a organização competitiva.

Os benefícios continuam sendo um bom fator atrativo, desde que consigam acompanhar as novas demandas dos profissionais. A flexibilidade é uma forma assertiva de agir de acordo com a nova tendência. 

Com as novas modalidades de trabalho, as equipes estão mais diversas e é fundamental que a gestão entenda que cada colaborador é único. Suas necessidades e vontades são únicas. Além disso, torna-se evidente que as organizações têm papel importante na qualidade de vida dos profissionais.

Os Benefícios Flexíveis atuam ao proporcionar autonomia, ou seja, o colaborador faz a própria administração do seu saldo, escolhendo como aplicar de acordo com sua necessidade do período, podendo ser desde alimentação até acesso à saúde mental.

De forma simples, a empresa proporciona atendimento a essas demandas, agregando valor na experiência de seus funcionários. Consequentemente, há melhora nos resultados por ter mais engajamento das equipes, manutenção de um bom clima organizacional, retenção de talentos, impulsionamento da marca empregadora, entre outras vantagens.

Entre tantas mudanças no mercado corporativo, a flexibilidade veio para ficar. Os Benefícios Flexíveis, assim, são a melhor resposta para ter uma gestão de excelência nessa nova era de talentos.

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