O departamento de Recursos Humanos tem se tornado mais estratégico, o que requer profissionais protagonistas para suprir as novas demandas do mercado e trazer soluções eficazes. Na quinta edição do RH Summit, Geraldo Rufino, empreendedor, escritor, palestrante e Presidente do Conselho na JR Diesel, conta sua história e dá dicas de como ir de um RH coadjuvante para um RH protagonista. Confira!

O departamento de Recursos Humanos tem se tornado mais estratégico, o que requer profissionais protagonistas para suprir as novas demandas do mercado e trazer soluções eficazes. Na quinta edição do RH Summit, Geraldo Rufino, empreendedor, escritor, palestrante e Presidente do Conselho na JR Diesel, conta sua história e dá dicas de como ir de um RH coadjuvante para um RH protagonista. Confira:

“Para mim, na minha história, eu sempre tive haver com o RH. Porque a minha história de empreendedorismo, no CNPJ, as pessoas ficam achando que eu ganhei o primeiro milhão, que eu fiquei rico ao abrir minha empresa, mas nada a ver. Consegui meu primeiro milhão no CNPJ que não era meu. Na época não se falava em RH, era o departamento pessoal, mas é o RH propriamente dito. 

Como conseguir ser um profissional de RH protagonista

Geraldo Rufino conta como conseguiu obter destaque naquela época:

“Consegui destaque justamente por causa do RH, mas como é que o RH se fortalecia? Quando eu dava resultado. Mas quando dava resultado? Porque o RH me preparou para ser o melhor naquilo que eu fazia, e quando atingia isso, o RH trazia pessoas, montava times e equipes. 

Graças a esse apoio, consegui entender o propósito, objetivo e a cultura da empresa que eu estava entrando, a ponto de entender que eu poderia trabalhar para mim, que eu poderia ser empreendedor do CNPJ do outro.”

“RH: pessoas preparadas para preparar pessoas. Quando você tem um time bem montado é claro que quem montou foi o RH”, completa.

Geraldo também compartilha uma dica: “eu sempre fiz o melhor de mim, sempre dei minha melhor versão, e não me preocupei. Mas provavelmente deu certo, porque é sempre assim, você faz o melhor de você e quando menos espera, tem alguém olhando para destravar portas, e graças a isso eu cheguei de office boy a diretor.”

A importância do protagonismo para um RH empreendedor

Geraldo Rufino fala do papel do RH empreendedor:

“O RH é a base, é ele que instituiu, que preserva a cultura da empresa. É ele que alinha o propósito. Para que a gente consiga empreender no CNPJ do outro, nós passamos por um RH que já é empreendedor, um RH que já trabalha para ele, um RH que já toca a empresa como dele.”

O empreendedor também fala sobre a importância de conhecer o colaborador:

“Nós somos emocionais, então por mais que você queira, você põe no papel aquilo que quiser, aquilo que estudou, os cursos, os treinamentos, as técnicas. Mas você não é papel, é alguém espiritualizado, não cabe no papel. Cabe na energia, no olho no olho. 

Se você dispensar 5 minutos, ao invés de falar da técnica, e falar de propósito para saber qual é o propósito da pessoa que está sendo contratada, por exemplo, é muito mais valioso. E você pode preparar você para isso! Quando se tem um propósito, quando se tem um objetivo, encara-se aquilo como uma missão e começa trabalhar para você, e começa a construir uma vida a partir dali como empreendedor no CNPJ que você está.”

Á área de RH no combate ao preconceito

Geraldo também aconselha sobre o preconceito sofrido por gerações mais velhas na hora da contratação:

“Acredito que o RH tem essa responsabilidade de fazer algo que venho fazendo a minha vida inteira. É um erro, no meu ponto de vista, subestimar as pessoas por conta de qualquer coisa. Seja gênero, seja idade, cor de pele, nacionalidade, não importa! A pandemia veio para mostrar que somos semelhantes, o potencial que tem no cérebro de um, tem no outro. Então, não subestime, onde você menos espera, aparece a pessoa mais brilhante que você pode esperar.

Ultrapassado pode ficar a máquina, mas as pessoas estão aqui com algo que não se pode aprender em universidades: a vivência. Esta vivência tem criatividade, tem quilômetros rodados, então ela consegue contribuir em muito. 


Quando olhar para as pessoas, não olhe para o cabelo branco, motive-as! Preconceito e discriminação existe em todos os lugares, mas se o RH tem a sensibilidade de olhar as pessoas e não o papel, a contratação é baseada em propósito, em boa vivência. A tecnologia é só uma ferramenta, no final o que vale são as pessoas”, finaliza.


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