Na gestão empresarial, o turnover é um indicador para calcular a rotatividade de funcionários – ou seja, a quantidade de profissionais que precisam ser substituídos após deixarem a empresa em determinado período. Hoje, é considerado um dos mais importantes indicadores-chave de desempenho, não só para o RH, mas também para toda a empresa. Por esse motivo, encontrar formas de aumentar a retenção dos colaboradores é muito importante.
É claro que, em qualquer empresa, há um certo percentual de turnover. Isso é natural e pode até gerar uma competitividade inovadora e saudável. O problema é que quando esse número é alto, representa várias perdas para a organização.
Para calcular essa métrica, é importante lembrar que os colaboradores podem deixar a empresa por diversos motivos. Há dois tipos de turnover, o voluntário e o involuntário.
O chamada o turnover voluntário pode ocorrer em certas circunstâncias:
- Quando as pessoas colaboradoras recebem uma ou mais oportunidades de trabalho em outras empresas, essas oportunidades de trabalho excedem sua renda ou têm características mais atraentes em seus objetivos profissionais ou pessoais;
- Conflitos internos que fazem com que os colaboradores estejam mais dispostos a buscar novas oportunidades;
- A falta de um plano de carreira claro faz com que os profissionais corram o risco de iniciar um novo ciclo com outro empregador, em vez de se dedicarem à empresa atual, o que não oferece boas oportunidades de promoção. Isso é comum entre jovens com ensino superior.
O turnover involuntário reflete problemas na empresa que podem ir de dificuldades financeiras à má gestão generalizada ou localizada. Dentre os exemplos de circunstâncias nas quais esse fenômeno ocorre, podemos citar:
- desligamentos por baixa performance do empregado ou desempenho aquém das metas estabelecidas pela empresa;
- quebra de cláusulas contratuais;
- conflitos com outros colaboradores, chefias ou interdepartamentais;
- crises e dificuldades financeiras da organização.
Como os benefícios flexíveis ajudam a aumentar a retenção dos colaboradores
A distribuição de benefícios é a base para que os colaboradores optem por permanecer ou não na empresa. Além de evitar salários abaixo do mercado e fazer questão de benefícios básicos, uma boa estratégia é oferecer uma embalagem bem completa e que se destaque no mercado de produtos. Oferecem bônus, cartões de adiantamento de salário, descontos em farmácias, vales culturais, participação nos lucros e outros subsídios.
As empresas que oferecem mais benefícios são mais atraentes para os colaboradores. De acordo com a pesquisa “Hábitos Financeiros dos Trabalhadores Brasileiros”, os salários e benefícios oferecidos são as primeiras considerações na hora de buscar oportunidades de emprego. Em outras palavras, eles atraem pessoas talentosas e evitam que os profissionais abandonem a escola.
À medida que o mercado muda, as relações de trabalho também mudam. Nesse caso, as empresas devem saber se adaptar. Uma maneira de aumentar a retenção dos colaboradores é ser mais flexível.
Por exemplo, você pode trocar horários de trabalho restritos e excessivos por trabalho de escritório em casa e horários de trabalho mais flexíveis. Isso é tão benéfico para a qualidade de vida dos funcionários que eles geralmente preferem a flexibilidade, mesmo que o salário seja um pouco menor do que o esperado.
Valorização dos colaboradores é o caminho
Reduzir o turnover é o objetivo em comum de praticamente todo RH. Ninguém está interessado em perder talentos e, muito menos, em tocar novos processos seletivos longos e custosos. Mas, acredite: sem uma experiência satisfatória, a rotatividade será grande. E, cada vez mais, Benefícios Flexíveis são grandes aliados para proporcionar tais experiências.
Quer saber mais sobre o impacto dos Benefícios Flexíveis na jornada do colaborador? Confira nosso infográfico sobre o assunto!