O mundo do trabalho está mudando, e os benefícios corporativos também acompanham essa evolução. Com o crescimento do modelo remoto e híbrido, os tradicionais vale-transporte e vale-refeição estão dando lugar a alternativas mais flexíveis e personalizadas.
Mas como o Brasil se posiciona em relação a outros países quando o assunto é pacote de benefícios?
Um panorama aprofundado: dados do Planeta Firma 2025
O Planeta Firma – Anuário de Benefícios Corporativos 2025 é uma das principais fontes de informação sobre o estado atual dos benefícios corporativos no Brasil. Com base na opinião de mais de 1.300 profissionais de Recursos Humanos, ele revela tendências e contradições importantes.
Entre os destaques:
- 82% das empresas planejam manter ou ampliar o investimento em benefícios nos próximos 12 meses;
- Os três benefícios mais oferecidos hoje são: vale-alimentação (99%), vale-refeição (93%) e assistência médica (85%);
- Já os benefícios mais desejados pelos colaboradores incluem: home office, jornada flexível, plano de carreira e auxílio para saúde mental;
- A adesão à flexibilização ainda caminha: apenas 22% das empresas oferecem algum tipo de benefício flexível.

Esses números evidenciam uma lacuna entre o que os profissionais esperam e o que as empresas oferecem atualmente. O estudo também mostra que, para aumentar o engajamento e reduzir o turnover, é fundamental alinhar a estratégia de benefícios às novas expectativas do mercado.
A tendência dos benefícios flexíveis no Brasil
No Brasil, observa-se um avanço significativo na flexibilização dos benefícios. Plataformas digitais permitem que o colaborador escolha como deseja utilizar seu saldo, seja com alimentação, mobilidade, cultura ou bem-estar.
O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), por exemplo, incentiva empresas a oferecerem benefícios alimentares com incentivos fiscais. Além de cumprir a legislação, essas medidas contribuem para a saúde, produtividade e satisfação dos colaboradores.
Comparativo internacional: o que muda em outros países?
Estados Unidos
Nos EUA, o pacote de benefícios é bem diferente:
- Não existe 13º salário
- Não há obrigatoriedade de vale-transporte ou vale-alimentação
- FGTS e multa por demissão também não são previstos
Ou seja, boa parte do que consideramos básico no Brasil é visto como diferencial em outros países.
China
Na China, os principais benefícios obrigatórios envolvem:
- Seguro-saúde
- Seguro-desemprego
- Seguro de acidentes de trabalho
- Previdência
Todos com contribuição tanto do empregador quanto do empregado. Benefícios adicionais dependem da política de cada empresa.
França e México
Esses países têm legislações trabalhistas mais protetivas, similares à brasileira. Além dos benefícios básicos, há forte presença de políticas de bem-estar, licenças ampliadas e suporte à qualidade de vida.
Tecnologia e cultura organizacional
Independentemente do país, a tecnologia permite ampliar o acesso e a gestão de benefícios. Porém, é a cultura corporativa que determina se esses recursos serão usados para promover bem-estar e engajamento.
Empresas mais conscientes já entenderam que benefícios flexíveis não são apenas um atrativo, mas uma ferramenta estratégica para retenção de talentos e fortalecimento da marca empregadora.
Benefícios alinhados ao futuro do trabalho
Em um mundo cada vez mais globalizado e remoto, o RH precisa se adaptar rápido. Isso inclui repensar os pacotes de benefícios e adotar soluções como:
- Auxílio home office
- Benefícios por assinatura (apps, plataformas de bem-estar)
- Flexibilidade de uso via cartões digitais
- Programas de educação financeira
Adaptar os benefícios à realidade de cada colaborador é um passo essencial para uma gestão de pessoas moderna, inclusiva e competitiva.
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